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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Joel Goldman - A Última Testemunha

A Última Testemunha – Joel Goldman

 

O detetive Lou Mason, de A Última Testemunha, é do tipo que quando está sendo ameaçado fica fazendo piadas, dizendo frases espirituosas. Dá para imaginá-lo com o rosto impassível, driblando emocionalmente o perigo com o uso da ironia. Se morrer ele será, ao menos, aquele que contará a última piada. Não dá para não pensar em Sylvester Stalone como sendo uma inspiração para o autor, o qual faz, realmente, uma citação no livro a respeito de um dos personagens do ator. Uma característica dos figurantes principais é que eles são bem pouco sofisticados se comparados aos personagens de outros autores que seguem mais ou menos a mesma linha, tais como John Grisham e Sidney Sheldon. Sua alimentação nunca é escolhida no cardápio de um restaurante de luxo, servida com prataria e pratos sofisticados. Gostam mesmo é de um bom hambúrguer com cerveja. Ou com milk-shake de chocolate. Argh! 

O livro é uma espécie de romance policial no estilo "jurídico," com muitas descrições interessantes de como as coisas acontecem nos tribunais. O autor explica os meandros dos julgamentos e da corrupção política enquanto desenvolve o seu enredo. Além do mais, tem bastante ação e diálogos inteligentes na forma de um clássico no melhor estilo "whodonit" (quemfezisso), desenvolvido principalmente por Conan Doyle e Agatha Christie. O autor coloca várias pistas que deixam o leitor tentando descobrir quem é o assassino, e, no final, revela mais alguns detalhes esclarecedores. Boa leitura para quem gosta de ação e diálogos inteligentes e espirituosos misturados com detalhes técnicos os quais todos querem conhecer sobre o funcionamento da lei e dos tribunais.


josé Cassais

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